A TRILHA DOS SEIS RANCHOS Imprimir
Seção: Trekking - Categoria: Geral
Escrito por Jorge Soto   
Seg, 24 de Outubro de 2011 23:48

Sempre me perguntei o q haveria naqueles contrafortes montanhosos opostos q cercam o Rio Anhangabaú, além do Rio Quilombo. A distância, o duplo desnível de quase 400m e a ausência de trilhas perenes desmotiva td e qq exploração a menos q seja com pernoite. Nem os guias/monitores de Paranapiacaba conhecem e mto menos se atrevem a meter as caras naquela região. Mas foi provado q aquele setor é repleto de “Ranchos”, definição usual q se dá por lá aos acampamentos de palmiteiros ou caçadores ilegais. E essa foi a proposta deste último domingo: uma árdua pernada de 10hrs inipterruptas q não apenas contempla seis destes “refúgios” improvisados – uns desativados e outros em perfeito estado de conservação – como tb percorre o extremo norte da crista da Serra do Quilombo, incluindo um dos seus picos mais elevados, o Pico do Quilombo, pra depois retornar pelo acidentado Rio Anhangabaú, via Cachoeirão. Eis a “Trilha dos Seis Ranchos”, um circuito pesado pra ninguém botar defeito numa Paranapiacaba q poucos conhecem. A não ser os próprios extrativistas ilegais.



O dia estava perfeito naquela manha de domingo qdo eu e o Carlão saltamos na vila inglesa, as 8:20hrs. A atmosfera límpida e transparente, isenta de qq vestígio de nuvens anunciava q aquele dia seria quente e ensolarado. A passos ligeiros rasgamos a vila, q recém acordava, e num piscar de olhos nos vimos envoltos pelo frescor da sombra da Estrada do Taquarussú, além de muita conversa sobre planos futuros de pernadas.
Ás 9hrs mergulhávamos definitivamente na mata atraves de uma trilha já cantada em verso e prosa trocentas outras ocasiões, palco de muitas aventuras passadas e de muitas ainda por vir. Já de cara topamos com uma cobrinha assustada no meio da vereda, além de muita mata tombada obstruindo o caminho, provavelmente em virtude dos últimos vendavais q assolaram Sampa nos últimos dias. O ritmo pesado imposto aliado ao calor não tardam a enxarcar nossos rostos, e o suor escorre em bicas pela ponta do nariz. As paradas eram breves até pq mutucas ensandecidas não permitiam descansos maiores, mordendo ávidamente até por cima da roupa.
Ás 9:45 tomavamos o ramo da esquerda na famosa “bifurcação das bananeiras” e 15min depois alcançamos o topo da serra. Dali foi só descida, e ao constatar o quão seca estava a mata em volta topamos com uma segunda peçonhenta descansando no meio da trilha. É, tínhamos q redobrar o cuidado. Deixamos a principal numa das varias bifurcações e tomamos uma dicreta picada saindo pela esquerda, onde embicamos piramba abaixo através de uma vereda q logo sumiu, mas varando-mato e farejando seu rastro era logo encontrada mais adiante. O som de água proxima se fez presente e, do nada, emergimos numa clareira plana no meio daquela encosta íngreme, cercada de pés de limão e bananeiras, as 10:30hrs. Estavamos no primeiro rancho do dia, q apelidamos de “Garagem” pois o formato do casebre deserto e improvisado lembrava uma. Sustentado por troncos finos de madeira, coberto por lonas e cercado de plásticos, o local tinha até seu charme rústico embora estivesse bem sujo. Uma maca q devia ser a cama, um fogão a lenha e mesinhas de madeira dividiam espaço com td tipo de tranqueiras, como bules, enxada, panelas, pratos, talheres, maços de cigarro, garrafas, sacos com comida vencida, latas e roupa suja, entre outras coisas.
Prosseguimos a pernada por meio de uma trilha óbvia saindo do rancho q despencou piramba abaixo, passando por arvores gigantescas e verdejante mata, mas q logo desapareceu por completo. Não faz mal, pois havia apenas q descer e assim fizemos, varando um matinho básico sem gdes dificuldades apenas orientados pelo rugido onipresente e cada vez mais forte do Rio Quilombo nos aguardando lá embaixo. Eventualmente surgiam voçorocas de cipós nos segurando ou mata espinhenta da qual desviar, mas nada de mais. E assim alcançamos o fundo do vale, as margens do Rio Quilombo, as 10:50hrs. Cruzamos à outra margem saltando de pedra em pedra ate nos empolierar numa, onde tivemos um breve pit-stop de descanso. Menos de 10min, diga-se de passagem.
Após mastigar sandubas, bolachas, pedaços de bolo e frutas, retomamos nossa marcha agora piramba acima e sem trilha atraves da íngreme encosta q surgiu. As vezes havia vestígios de trilha mas q logo desapareciam, daí varamos mato nos guiando pelas marcas de facão e assim ganhamos lentamente altitude naquela íngreme encosta. Nos firmando no arvoredo ao redor penosamente e depois de alguns lances de escalaminhada de barrancos, atingimos um patamar onde o terreno suavizou até encontrar uma trilha, ornada por belos exemplares de esguio palmito.
Acompanhando a dita cuja desembocamos no segundo rancho, este desativado, as 11:40hrs, q apelidamos de “Caçador” por razões óbvias. Em meio a madeira, plásticos, mangueiras de captação e td sorte de tralhas encontramos colchões, um chuveiro intacto e até uma carteira de couro pra munição. Mas o q deixou o Carlos radiante foi encontrar uma “pistola” de fabricação artesanal, feita de um cano de ferro apoiada numa base enfaixada por uma borracha, onde uma mola acionava o “gatilho”. Uma relíquia q o Carlos fez questão de levar junto.
Prosseguimos então nossa jornada piramba acima tomando uma picada q partia do rancho, e assim fomos ganhando altitude lentamente naquela íngreme encosta. No caminho, uma” tocaia de caçador” disposta estrategicamente num cocoruto serrano apenas corrobora nossas suspeitas de q aquela regiao realmente tem visitação seleta. Mas logo a picada sumiu em definitivo nos obrigando a varar mato outra vez. E assim fomos ganhando sucessivos patamares no q parecia ser uma crista ascendente q bordejava um enorme rochoso, eventualmente atravessando bambuzais secos q estalavam diante nossa passagem forçada.
Enfim, ao meio dia emergimos já no alto da serra pois já não havia mais o q subir, onde tomamos uma trilha q percorria a crista sentido NE. A partir dali a pernada transcorreu agradável e sem gde dificuldade pois se manteve sempre no mesmo nível, com gostosa vegetação nos proporcionando a sombra desejada naquele calor dos infernos. Infelizmente a mesma mata q nos provia de sombra nos proibia qq visibilidade do entorno, principalmente enormes bambuzais q as vezes tínhamos q quebrantar no caminho.
As 12:15hrs topamos com uma bifurcação em “T”, onde logicamente tomamos o ramo da esquerda (NE) pois o da direita (S) levava jeito q percorria a crista sentido Poço das Moças, mas isto há de ser confirmado ou não noutra exploração. Assim a pernada pelo alto da serra correu no mesmo compasso anterior, de forma sussa e desimpedida, agora atraves de uma crista descendo suavemente. Em tempo, nossa intenção indo pra NE era chegar nos limites da Faz. Matarazzo (ou Sitio Quilombo), uma área de reflorestamento, onde se encontram as nascentes do Rio Anhangabaú.
Nessa hora a sede apertou e lamentei não ter abastecido meu cantil no fundo do vale pois dificilmente teríamos agua no topo da serra. Mas eis q as 12:50hrs meu desejo se materializou num improvável córrego de encosta parcialmente seco correndo por entre pedras desmoronadas. Não me fiz de rogado e fiz uma captação q satisfez meu ardente desejo pelo precioso e refrescante liquido. A pernada assim transcorreu sempre no mesmo compasso anterior, descendo suavemente aquele topo de serra atraves de uma crista florestada e coberta de bambus e mata ressequida. No caminho, vestígios de enormes fornos cavados na encosta deixam aqueles q se vêem na “Volta da Serra” parecerem caçapas de bilhar.
Enfim, as 13:10 a trilha nos leva aos limites da Faz. Quilombo, onde as nascentes do Anhangabáu correm na forma de um pequeno, raso e manso córrego. Ao invés de cruzar o rio e prosseguir pela trilha rumo ao emaranhado de estradas de reflorestamentos da fazenda, simplesmente agora nossa rota é acompanhar o rio. E assim fazemos, alternando as margens ou saltando de pedra em pedra vamos avançando pelo rio, cruzando com bucólicos remansos, poços cristalinos e as vezes pequenos cânions lajotados fáceis de transpôr.
Indo pela mata na margem direita do ribeirão, q aos poucos vai se alargando na medida em q outros córregos aumentam seu volume ao seu curso, as 13:30 topamos com uma obvia picada q num piscar de olhos nos leva ao terceiro rancho do dia. Ou o q já foi outrora um rancho, pois o mato já tomou conta de td e o único vestígio de q aquilo ali já fora habitado são uns plásticos no chão e algumas madeiras de sustentação numa clareira parcialmente coberta.
Bem, dali poderíamos ter prosseguido pelo rio mas do rancho nascia uma picada bem batida q rumava pro pico ao lado, q logicamente fomos conferir. E não demorou pra picada tomar uma crista ascendente bem forte q fomos vencendo lentamente, claro. Já quase no alto a vereda some por completo nos obrigando a rasgar voçorocas de bambuzinhos no peito até q finalmente não há mais o q subir. São exatas 14hrs e o altímetro marca 1100m naquele cume coberto de mata marcado por um grosso palmito cortado ao meio, único sinal de passagem humana por ali. Civilizada, não sei. Francamente, quem se dá o trabalho de ir naqueles cafundós do Judas apenas pra pegar palmito? Fazendo algum esforço, podemos enxergar atraves de frestas na mata os contrafortes serranos em volta bem abaixo de nós. De fato, estamos num dos ptos mais altos da Serra do Quilombo. Sem conhecimento ou referencias do nome do lugar, o apelidamos apropriadamente de Pico do Quilombo. Se alguém souber o nome correto por favor me corrija.
Pois bem, não tivemos nem 5min de descanso q imediatamente começamos a descer. Mas não pelo mesmo lugar, e sim apenas azimutamos a bússola pro sul e fomos rasgando mato no peito, piramba abaixo! Este trecho posso afirmar q foi meio punk pq o começo do barranco estava repleto de voçorocas daquele cipozinho q gruda na pele, o q me deixou repleto de ralados e queimaduras nos braços e pernas. Mas a cautela redobrou qdo quase fui degolado por um tufo de capim navalha no caminho, ao avançar desvairadamente, q deixou apenas uma pequena lembrança no gogó. Passado este trecho de mato espesso a descida foi tranqüila, desviando da mata mais agreste e nos firmando no arvoredo em volta, enqto o som de agua nos norteava indo ao seu encontro. A agonia dos ralados espalhados pelo corpo ardendo ao contato com o suor farto escorrendo so nao era pior ao do mato entrando por td reentrancia no corpo, q nos deixou sujos dos pes a cabeca.
E assim as 14:45hrs desembocamos novamente no Rio Anhangabaú, q aqui já corria fartamente encachoeirado em virtude da forte declividade, á diferença daquele manso e calmo q palmilháramos hora antes. Aqui começou uma legitima descida de rio, q pra mim foi a melhor aventura da trip. Mas foi aqui q senti uma fisgada na região lombar q me deixou o resto do dia com uma inconveniente dorzinha localizada q restringiu meus movimentos. Nada grave, claro, mas é algo q me fez redobrar os cuidados, sem forçar a barra na sequencia de desescalaminhadas q se seguiu.
E assim fomos perdendo altitude rapidamente atraves dos lajedos no caminho, saltando rochas ou desescalaminhando paredes, sempre pela margem esquerda. A declividade forte logo fez surgir um paredão á nossa frente, barrando nosso avanço num precipício q se afunilou num vertiginoso cânion encachoeirado. Claro a ai fomos pela lateral, desescalaminhando o mato atraves da íngreme encosta, sem gde dificuldade. E assim o processo se repetiu vezes seguidas, onde fomos ganhando niveis sucessivos daquele belíssimo curso dágua, repleto de cachoeiras despencando furiosamente, gdes poços translúcidos, fendas rochosas emparedando o rio e patamares de pedra q serviam de verdadeiros mirantes com vista privilegiada de td Vale do Quilombo.
Um tempo depois a rio nivelou e o avanço progrediu atraves de uma enorme ilha fluvial. Mas como alegria de pobre dura pouco, logo retomamos o ritmo anterior qdo o rio novamente embicou serra abaixo. E tome mais desescalaminhada de pedra e de vara-mato pirambeiro na encosta! Mas após um tempo q pareceu não ter fim, logo os visus se abriram e os horizontes se ampliaram de tal forma numa enorme laje no caminho q ficamos radiantes de alegria, as 16hrs. Estavamos finalmente no topo do Cachoeirão do Anhangabaú e uma vista espetacular se descortinava á nossa frente!!! Nos debruçamos sobre a pedra apenas pra ver a agua sendo despejada em 3 niveis sucessivos nesta enorme e majestuosa cachoeira, uma das maiores q já conheci. Já havia estado anteriormente ali, mas minha visitação se limitara apenas ao segundo nível da cachu. Estar bem mais acima dele era realmetne outra coisa e dava outra dimensão á cachoeira, q nos oferece outra perspectiva de td.
Mas o tempo de contemplação durou pouco. O horário avançado nos forçava a apressar o ritmo pra evitar concluir a descida do restante do rio no escuro, algo q estava fora de cogitação. Tomamos então a encosta ao lado esquerdo do cachoeirão e passamos a descê-la na escalaminhada, segurando firme no mato em volta, ate q logo encontramos uma trilha bem batida e por ela prosseguimos ate o final. No caminho fomos brindados por uma magnífica vista lateral do primeiro nível da cachu, e assim caimos no patamar rochoso q havia estado durante minha visitação anterior.
Contudo, a descida prosseguiu pela mesma encosta, a diferença da vez anterior. Com trilha percorrendo boa parte da encosta esquerda td foi bem mais facil e rápido. Ai topamos com o quarto rancho, q mais parecia um chalé com vista privilegiada da cachu. Seja como for, o dono aproveitou criativamente o tronco de uma arvore curva como sustentação, passando a lona por cima dela e amarrando firmemente as extremidades em formato triangular. No entanto, o exíguo espaço dava sinais q o local era apenas pra pernoite pessoal apenas pois havia uma “cama” somente no interior.
Continuando pela trilha piramba abaixo, sempre ao lado da imponente cachu, e logo caímos no quinto rancho, espremido no único local plano da encosta! Pra mim é o melhor de tds q passamos e apelidamos de “Albergue”, pois era tão bem organizado, limpo e charmoso q parecia o “hostel” do Robinson Crusoé! Acomodado ao sopé de um enorme rochedo e protegido ao lado por uma gde arvore, o rancho era de fato um casebre de madeira com janela e td mais. Tinha até chaminé! Estava em tão boa conservação q tivemos receio dos seus habitantes estarem no interior. Anunciamos nossa presença e nada, tava deserto mesmo. Ao adentrar qual nossa surpresa ao ver q o local era dividido num quarto e uma cozinha, td sobre um chão duro e compacto. No primeiro cômodo, edredons, cobertas e colchões limpos e secos estavam bem dispostos pra não receber umidade e mto menos mofo!! Já a cozinha era algo fino: havia uma pia (com captação da cachu) q dividia espaço com prateleiras bem dispostas repleta de produtos perecíveis ( não vencidos!), mas o q me impressionou era q ali havia um enorme fogão com botijão e td mais!!!! “Putaqueopariu!! Como trouxeram esta porra até aqui???”, eu e o Carlos nos perguntamos estupefactos. De fato, aquele rancho tava localizado na lateral da cachoeira e já chegar ate a mesma demandava escalaminhada brava (seja por cima ou baixo), isso sem contar o acidentado percurso pra transpôr o Vale do Quilombo!! Teria sido por Teletransporte? Telecinésia? Ovnis? Helicóptero? Ou mediante o trabalho forçado de uma legião de gnomos eunucos escravizados? Tai uma boa pergunta q pode facilmente listar aos demais mistérios insondáveis da humanidade, ao lado das Pirâmides do Egito e dos Moais da Ilha de Pascoa... o Fogão do Cachoeirão!!! Numa próxima exploração à região não vou pensar duas vezes em passar a noite aqui! Só esperamos q o local esteja inteiro ate lá.
A pernada prosseguiu no mesmo compasso anterior, ou seja, piramba abaixo, agora acompanhando a mangueira de captação do rancho. Assim q atingimos a base da cachu bastou seguir pelo leito pedregoso do rio, q agora corria mansamente na horizontal até despejar suas águas no Rio Quilombo, confluência q atingimos por volta 17hrs. Com o dia se esvaindo rapidamente, iniciamos o pior trecho da trip, ou seja, subida de quase 300m de serra da volta! Aquela dura e extenuante jornada de um dia inteiro agora cobrava seu pesado tributo, e logicamente q vencer aquela pirambeira quase vertical so foi possível em marcha reduzida, um mix de tartaruga-manca com lesma paraplégica!!! Eu ainda tinha o agravante da dor lombar lancitante e não via a hora daquele martírio fatigante terminar. No caminho passamos pelo sexto rancho, um tal de “Rancho do Pipoca”. Mas alem de desativado e poucos sinais evidentes, sequer prestamos atenção diante da nossa visível pressa em chegar na vila. Nosso rango havia terminado e estavamos famintos, claro.
Com a penumbra já tomando conta do vale e os vagalumes cintilando ao redor, as 17:40 chegamos na “bifurcação das bananeiras” apenas pra percorrer o resto do trajeto sob fachos de lanterna. Após alguns tombos e galhadas na cabeça por desatenção devido ao cansaço e fome, chegamos tropegamente na Estrada do Taquarussú, as 18:49hrs. Dali em diante percorremos meio grogues os 3km restantes ate a vila, iluminados pelo belo luar e zilhoes de estrelas q forraram o firmamento. Ao longe, tb podíamos avistar as luzes de Furnas.

Enfim, chegamos na vila inglesa zumbificados e com as pernas tremulas, as 19:30, onde desabamos merecidamente no Lgo dos Padeiros, imundos. Sob o olhar curioso dos demais turistas, nos entupimos de cerveja e pasteis, q àquela hora parecia o néctar dos deuses. Desnecessario dizer q a volta pra Sampa foi embalada no mundo dos sonhos. O perrenguinho do dia havia de fato valido a pena, mas cobrara um tributo meio salgado fisicamente, razão pela qual há de se repensar as novas investidas “vapt-vupt” ao setor sul da Serra do Quilombo. Logicamente q o pernoite é o ideal pra novas explorações àquele setor. Mas tendo em vista a abundância de ranchos na região é bem provável q nas próximas trips a gente faca uso de algum deles, e assim progredir no avanço sem necessariamente carregar peso avulso com equipo de acampamento. Só assim pra desvendar um pouco mais daquela bela região da Serra do Mar tão próxima da urbe mas igualmente tão desconhecida. Uma Paranapiacaba pra poucos mesmo.


Jorge Soto
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