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NOVA VIA NA PEDRA DO BAÚ-FISSURA NUCLEAR (6° VI(A0 ou VIII) E2 D1) PDF Imprimir E-mail
Seção: Home - Categoria: Lateral
Escrito por Luiz Brinco   
Ter, 18 de Dezembro de 2012 14:38

pedra do ba arq. brasil vertical crdito imagem karina filgueiras

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A via  FISSURA NUCLEAR (6° VI(A0 ou VIII) E2 D1) foi recentemente aberta por Luizão e Citron (Luiz A. Brinco e Anderson Citron).

Buscando uma linha de saída natural identificada na época da conquista da via “Irmão Sol Irmã Lua”, nesta apostávamos num acesso bem direto ao Platô da Domingos/Grego e Pimenta, possibilitando mais um opção de escalada desde o sopé da montanha para emendas de outras rotas e escalada de dia cheio até o cume do Baú.  
A saída da via se dá por feições naturais que possibilitam boa proteção até a primeira chapa, onde a escalada muda para um estilo “mais delicado” e bem vertical, retornando a apresentar feições naturais e fenda de boa proteção no 1/3 final, finalizando com uma curta travessia à direita para dominar um platô confortável (parada dupla equipada para rapell).  A primeira enfiada apresenta um crux estimado em 8º grau, com pequenas agarras e pés ruins, em terreno levemente negativo com uma passagem de uma “barriga”, que pode ser facilmente superado com uma passada em A0 (fitas ou estribo). 
A segunda enfiada completa a diversão num pequeno diedro “fendado”, possibilitando proteção com peças pequenas e crux de 6sup, finalizando com leve deriva à direita quando a pedra começa a deitar, onde foi fixada a parada para viabilizar uma via de rapell. O acesso ao platô se dá por aproximadamente mais 20 metros de “escalaminhada” e a 2ª parada ficou bem alinhada com a árvore na base da linha  da via “Gregos&Troianos”.
A rota ficou com uma dificuldade constante, com grau sugerido em torno de 6º a 7º grau, com o crux de 8º ou A0,  possibilitando uma escalada com boas proteções em E2.  Como a saída está no sopé, e apresenta vegetação, é necessário dias secos para não encarar uma saída escorregadia. 
Batizada como “Fissura Nuclear” -  pois apresenta fendas, fissuras, e a central é cega e delicada de liberar -, a conquista foi realizada em duas investidas, resultando em  mais uma rota de escalada rápida (equipada para rapell com corda de 60m) ou um bom início de uma sequência de vias até o cume do Baú.
Para quem está no estacionamento do bauzinho o acesso é pela trilha das vias da face norte do Bauzinho (margeando a pedra até passar a “grande laca” – após o col). Para quem está na comunidade Paiol São Pedro (estrada da Ana Chata), melhor acessar pela trilha da escadinha da face norte do Baú, neste caso saindo pelo curral à esquerda (logo após o acesso da água), passar para o pasto e seguir acima à esquerda da cerca até a pedra, com um vara mato em aclive (vai interceptar a mesma trilha do bauzinho pouco antes da linha do col). A última opção é rapelar pelo col do Baú, acessar o platô, e, utilizando as árvores,  acessar a linha de rapel da própria via (alinhar pela base da Gregos).
 
Boas escaladas!
 
Fonte: Escaladabrasil.com
 
 
 
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