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DA CACHU DO CANNYONIG AO VALE DO QUILOMBO - Página 2 PDF Imprimir E-mail
Seção: Trekking - Categoria: Geral
Escrito por Jorge Soto   
Ter, 16 de Agosto de 2011 18:38
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DA CACHU DO CANNYONIG AO VALE DO QUILOMBO
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Dito e feito, após a guarita a típica neblina (fria e úmida) envolvia por completo a vila inglesa e nos forçou a trajar anorakes. O som do show do Baile do Simonal vindo de um palco próximo inundava os ouvidos..  assim como a muvuca da molecada indo e vindo pelas ruas apinhadas de gente. Estacionamos num bar próximo do campo de futebol, onde a Katita deixara o carro dela, as 20:30!!! Meu deus! O retorno nos consumiu quase 6hrs sendo q o comum é fazê-lo em menos da metade do tempo!!! De qq forma estávamos satisfeitos e contentes por estarmos ali. A Katita esta de parabéns por superar o cansaço, dores e td mais!  Brejas e porções nunca caíram tão bem como naquele momento. Saimos dali as 22hrs e eu cheguei em casa um pouco antes das 1 da manha, felizmente tomando o ultimo bus q circulava naquele duro, cansativo e interminável domingo.
Recordo q no bar onde havíamos terminado a trip a moca do caixa queixava-se da mesma forma q Dna Francisca. Lamentava o baixo movimento e do pouco lucro, em contrapartida da multidão barulhenta prestigiando os shows. Milton Nascimento, Pato Fu, Lenine e tantos outros convidados de peso do Festival q me perdoem. Já fui mto apreciador de MPB em meus saudosos tempos universitarios mas hj ando assumidamente mais careta e rabugento q outrora com algumas coisas. Muvuca e farofa são algumas delas. No caso, prefiro meter as caras no mato, mas essa é apenas opção pessoal.

No inicio fiz questão de divulgar o Festival de Inverno, mas da mesma forma tenho a liberdade de criticar a organização, já q os próprios moradores da vila inglesa reclamam q há outras coisas mais importantes p/ dar atenção. Dna Francisca comentou q vira e mexe falta luz na vila, em contrapartida aos enormes geradores q vi circulando pra atender a parafernália dos shows. Ta certo q o evento é tradicional mas até q ponto ele prejudica e descaracteriza a vila com gente além da sua capacidade, e a quem ele realmente beneficia? Pois é, pensando melhor vou permanecer apenas nas trilhas como da Cachu do Cannyioning e tantas outras, onde encontro pessoas simples como Seu Jorge - q faz da caça de pacas sua válvula de escape do estresse da cidade - a arruaceiros quebrando garrafas na rua, conforme presenciei, q em tese deveriam estar gerando uma renda q segundo o os próprios comerciantes da vila esta longe de ser real.


Jorge Soto
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