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A CACHU-SEM-NOME DO RIO MARCOLINO PDF Imprimir E-mail
Seção: Trekking - Categoria: Geral
Escrito por Jorge Soto   
Qui, 31 de Março de 2011 02:41
Índice do Artigo
A CACHU-SEM-NOME DO RIO MARCOLINO
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Quem desce pra baixada santista pela Rod. Anchieta (SP-150) não pode deixar de reparar numa enorme queda dágua despencando alto dos contrafortes da Serra do Cubatão. Esta bela cachu resulta da junção do Ribeirão Cágado e Rio Marcolino, q depois de serpentear serra abaixo e cruzar a Rod. dos Imigrantes (SP-160), deságua no Rio Pilões q por sua vez é tributário do Rio Cubatão. Pois bem, esta bela queda dágua sem nome é passível de ser alcançada num bate-volta curto e tranqüilo de menos de 4km, ideal prum dia de sol. Mas já contando com uma boa logística de resgate, uma vez q é daqueles típicos lugares onde é fácil chegar, mas dureza de sair.

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A dica foi do Nando, q está sempre circulando pro litoral e já havia me dado o toque de explorar essa cachu a partir do rio q a acolhe. Na verdade, os contrafortes da Serra do Cubatão, uma enorme cordilheira q se espicha sentido nordeste, está repleta de quedas dágua visíveis de longe, mas aquela de fato é a q mais se destaca num enorme risco alvo rasgando a verdejante montanha serra abaixo. Analisando a carta de Riacho Gde percebe-se q não se trata do Rio Passareúva, conforme inicialmente acreditávamos, e sim da mistura dos rios Cágado e Marcolino, por sua vez acessíveis pela estrada q é interliga a Rod. Anchieta à Rod. Imigrantes.
Dessa forma zarpamos do Term. Jabaquara, apinhado de gente no horário de rush, num dos vários ônibus q descem pra Cubatão. No caso, um da viação Breda às 8hrs. Bem q tentamos ir numa das várias lotações clandestinas q fora da rodoviária são anunciadas no grito, mas o preço abusivo e horário incerto de partida pesaram bastante pra decidir ir no velho e bom latão. A breve viagem foi td embalada no mundo dos sonhos, já q o motora havia sido deixado de sobreaviso do nosso pto de desembarque. Nesse meio termo a paisagem cinza do concreto de Sampa deu lugar ao verde da mata salpicado pelos espelhos dágua das represas q antecedem a descida derradeira da serra.

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Pois bem, não deu nem meia hr de viagem e saltamos no asfalto da Interligação, quase 3km antes de sua conecção com a Imigrantes. Pequenas frestas de céu azul espiavam timidamente em meio ao céu daquela manhâ acizentada com sinais de chuva a qq hora, mas independente disso estavamos resolutos a concluir nosso objetivo ainda naquele dia. Após andar um pouco pelo asfalto e identificar a enorme ponte sobre o Rio Marcolino, estudamos qual extremidade era melhor pra descer ao mesmo e daí chegamos a conclusão q a menor declividade se dava pelo trecho sentido litoral.
Indo então na dianteira fui varando mato sem mta dificuldade, me firmando na vegetação nos poucos trechos de desescalaminhada e num piscar de olhos já pisava no leito arenoso do largo e raso Rio Marcolino. Agora bastava tocar rio abaixo, seguido pelo meu colega. Na verdade este trecho no alto da serra é praticamente plano, sem declividade alguma. No entanto, nos demos conta q a caminhada seria no meio do q parecia um cânion cavado pelo rio, emparedados por íngremes encostas forradas de mato. Desde q não chovesse torrencialmente, perfeito.



 
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