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O RIO SEM NOME DE PARANAPIACABA - Chegando em Paranapiacaba PDF Imprimir E-mail
Seção: Trekking - Categoria: Geral
Escrito por Jorge Soto   
Ter, 15 de Fevereiro de 2011 19:34
Índice do Artigo
O RIO SEM NOME DE PARANAPIACABA
Chegando em Paranapiacaba
na trilha
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mogi6

                         posto de fiscalização


Saltei em Paranapiacaba as 9hrs já preparado pra contra-argumentar com os supostos guardinhas meu acesso à trilha ou tentar contornar pelo cemitério, na pior das hipóteses. Mas qual minha surpresa qdo me deparo com o começo da trilha livre e desimpedido, sem nenhum trailer ou veiculo da Fundação Florestal barrando o acesso? "Barra limpa!", pensei, "Pelo menos não vou ser obrigado a varar mato pra chegar aqui!. E então me mandei trilha abaixo, descendo a encosta tranquilamente sem maiores dificuldades e envolto pelos aromas e frescor da mata.
Este trecho ate a Prainha já relatei detalhadamente noutras ocasiões, portanto vou apenas me apegar aos pormenores q em tese são o motivo do fechamento da vereda. Bem, a meu ver a trilha continua estando em bom estado sim, passível de ser percorrida numa boa. Pelo menos por quem já a conhece e tem o habito de andar no mato. Há pequenos desbarrancados e há mata tombada no caminho sim, mas nada q justifique a proibição de acesso pois é coisa fácil de ser contornada, à diferença da "Trilha do Itapanhaú", na Mogi-Bertioga. O problema são na verdade os pequenos cursos e caminhos dágua q cortam a trilha, serra abaixo. Com as fortes chuvas estes aumentaram consideravelmente e se alargaram de tal forma q agora parecem "trilhas oficiais" qdo secos. E aqui qq novato q desconheça q a trilha principal acompanha as torres de alta tensão serra abaixo se confunde em q caminho seguir qdo se depara com estes caminhos dágua. Outro problema q reparei é q a trilha continua bem larga e evidente apenas qdo está dentro da floresta, encosta abaixo, pois qdo emerge nas ultimas torres de alta tensão enormes voçorocas de lírios-do-brejo escondem a picada por falta de uso, forçando o avanço na raça. Em suma, como já disse pra quem conheça a trilha não há problema algum nas atuais condições da trilha, mas pra qq novato a coisa pode complicar.
Pois bem, como estava sozinho impus um ritmo forte à pernada e desci com certa pressa sem encontrar ninguém no caminho. Pelas frestas da mata via os vagões da Cremalheira rasgando a verdejante serra oposta, emoldurados por um céu azul claro impar, despido de qq nuvem. Após descer um tantão, engolir mta teia de aranha e passar pelas 4 primeiras torres a picada desce suavemente uma crista inipterrupta ate dar no primeiro riozinho, q é transposto saltando de pedra em pedra. Aqui acompanhamos  o riozinho á distancia por um tempo qdo logo este se junta a outro maior, o tal Rio Sem Nome, uma vez q não consegui infos ou qq referencia dele. É aqui q busco um canto na encosta íngreme pra descer através da mata e apos fácil desescalaminhada alcanço o leito pedregoso do dito cujo, a exatas 10:30.
A partir daqui é so seguir rio acima, coisa facil ora chapinhando pela agua ora subindo pelas gdes pedras, q felizmente estão bem secas e cuja aspereza tem boa aderência ao meu calçado. Enqto subo siniosamente não tiro os olhos da linha de alta tensão, q por coincidência acompanho a distancia e sei q é minha referencia no caso de alguma rota de fuga. Não preciso de carta nem bussola, basta não desgrudar os olhos da linha de alta tensão, pois é minha garantia de retorno à trilha principal.



 
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