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Após dar brevemente no aberto (pra constatar ainda o péssimo tempo) mergulhamos outra vez num bucolico bosque e cruzamos c/ 2 bifurcacoes quase q consecutivas, uma saindo p/ direita e outra p/ esquerda, q ignoramos. Mas continuando pela principal percebemos q não iamos no sentido desejado, de acordo o gps do Claudio. Voltamos entao à ultima bifurcacao e tocamos pra frente. Mas logo a picada se estreita ate dar num riozinho, q é cruzado c/ água cristalina e gelada ate o joelho. Na outra margem, o trilho envereda em meio à mata, cada vez + precario e incerto, ate ser tomado por mato caido. Duvida: voltar td ou seguir em frente, sendo q a tal estradinha distava apenas 400m em linha reta? Eu e o Eddy nos enfiamos na vegetacao apenas pra constatar q bastava contornar o trecho de mata tombada q a picada novamente surgia discreta + adiante. Dito e feito, as 16hrs desembocamos na tal estrada de terra e cascalho, q foi so tomar pra esquerda, pra oeste, isto é, o asfalto. Esta estrada esta inserida dentro de uma propriedade particular q aparenta ser de producao de celulose. E tome pernada bordejando morraria forrada de verde s/ gdes desniveis, ainda c/ rosto fustigado pela fina garoa daquele final de tarde. O tom opaco típico de densa serração tomava conta de td visu acima da linha do arvoredo, cunhando de vez nossa decisão de retornar. Apos contornar uns enormes rochedos (a direita) q poderiam servir de eventual protecao pra tempestade maior, saltar um ultimo riozinho por sobre as pedras e cruzar c/ a casa vazia de Seu Geraldo (o caseiro dali), caimos no km79 do asfalto. O resto da pernada é extremamente monótono e parece interminavel. Sob frios respingos no corpo e buzinas impertinentes no ouvido, chegamos finalmente no boteco da "Balança", tiritando, as 17:15. Eu já tava c/ as maos entorpecidas pelo frio faz tempo, tanto q demorou pra traduzir os garranchos de minhas anotacoes pra este relato. Enqto aguardavamos o bus, trocamos nossa umida indumentaria por roupa seca e quente, comemos (e bebemos) alguma coisa q revigorasse nosso corpo, alem de prosear animadamente c/ Seu Geraldo, q la estava de bobeira. Tomamos o busao somente as 6hrs, viagem q são não foi imersa no mundo dos sonhos em funcao de outros passageiros promovendo uma sessao cover "acústico-brega" do grupo forrozeiro "Deja Vu". Em Mogi, nem paramos no boteco da vez anteior pra celebrar a trip. Em contrapartida, embarcamos imediatamente no trem pra "Terra da Garoa", onde saltamos somente as 20hrs. Ironicamente, consegui o impossivel após td cautela e cuidados redobrados na trilha daquele dia: me estatelar no chao da forma + estupida imaginavel, na calçada da Av. Ipiranga, após devorar um delicioso churrasquinho grego (c/ direito a um suco gratis!). Mas isto fica apenas entre nós, ta?
E assim chegamos tds em casa, por volta das 21hrs. Cansados, imundos e levemente úmidos, ansiosos por um chuveiro quente. Mas com + um bom perrengue pra contar. Eis a trilha da Pedra Furada, um programa relativamente facil e passivel de um simplorio bate-volta num fds qq. E a Pedra do Sapo? Pois é, ela continua lá e não vai fugir tao facilmente seja da serra, como tb de nossas futuras investidas à regiao q a incluam num circuitao mais amplo. Assim como outras belas surpresas q a serra mogiana tem a oferecer em termos de visual. Surpresas e atrativos, de preferência, a serem explorados com bom tempo e sem chuva, claro!
Fotos: Milena Rabello, Barbara Pereira e Claudio Luciano Jorge Soto http://www.brasilvertical.com.br/antigo/l_trek.html
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