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RECICLAR, VOCÊ SABE COMO? - Página 2 PDF Imprimir E-mail
Seção: Home - Categoria: Lateral
Escrito por Brasil Vertical   
Qua, 30 de Março de 2011 00:00
Índice do Artigo
RECICLAR, VOCÊ SABE COMO?
O QUE PODE SER RECICLADO
NÃO SÃO RECICLÁVEIS
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pets para reciclagem

milhões de garrafas pet - fonte web

O QUE PODE SER RECICLADO

Os papéis podem ser classificados da seguinte maneira:

* papéis de escrever- cadernos, papéis de escritório em geral; 
* papéis de impressão - jornais, revistas; 
* papéis de embalagem - papéis de embrulho em geral, papel de seda, etc.; 
* papéis para fins sanitários - papéis higiênicos, papel toalha, guardanapos, lenços de papel; 
* cartões e cartolinas -caixas de papelão e cartolinas em geral; 
* papéis especiais - papel kraft, papel heliográfico, papel filtrante, papel de desenho.

 NÃO SERVEM PARA RECICLAR:

 * papel vegetal; 
 * papel celofane, 
 * papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis; 
 * papel-carbono; 
 * papéis sanitários usados; 
 * papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde; 
 * papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone; 
 * fotografias; 
 * fitas adesivas e etiquetas adesivas.

  Os papéis recobertos com outro tipo de material, como o plástico (papéis plastificados) ou alumínio (papéis laminados) são de difícil reaproveitamento, portanto são também considerados não-recicláveis. Um caso distinto, com relação a papéis em várias camadas, é o das embalagens cartonadas tipo longa vida, cujo material é formado por três tipos diferentes de matérias-primas (papel, alumínio e plástico). Sua reciclagem é possível, porém dificultada pela existência de poucas plantas industriais que atuam no reprocessamento e pelas condições impostas por essas empresas para sua coleta (exige-se que o material esteja limpo, prensado e em grande tonelagem).

 A reciclagem do papel apresenta muitas vantagens, como a preservação de recursos naturais, economia de água e energia e menor custo da matéria-prima. A manutenção das florestas naturais, com a redução de áreas reservadas ao plantio de espécies próprias para a produção de papel é um importante fator de manutenção do equilíbrio ecológico do planeta e redução dos poluentes atmosféricos. Por outro lado, a qualidade do papel produzido com aparas é inferior à do material produzido com matéria-prima virgem, desvantagem que tem sido paulatinamente solucionada, por conta das inovações tecnológicas.

 O Brasil reciclou, no ano de 1998, cerca de 35% do papel existente. Considerando-se que uma parcela do papel não é mesmo reciclável e que parte desse material é utilizado para fins não descartáveis (como livros e documentos, por exemplo), essa porcentagem é muito significativa.

 O papel é um material de fácil encaminhamento para reciclagem, quando segregado em programas de coleta seletiva, pois tem sido sempre possível encontrar um catador autônomo, uma instituição beneficente ou mesmo um sucateiro interessado em retirá-lo. Isso se deve ao interesse econômico da indústria produtora de papel em absorver todo o material coletado, pois a adição de aparas reduz sensivelmente o custo de produção.

 O papel apresenta também a possibilidade de reciclagem artesanal, em pequenas oficinas, processo que não exige equipamentos caros nem complexos e pode funcionar como uma laborterapia. Por esse motivo, existem atualmente muitos grupos, principalmente ligados a entidades de auxílio a populações carentes, deficientes físicos ou com problemas mentais, produzindo artigos de papelaria feitos artesanalmente, o que resulta em uma importante fonte de recursos econômicos e de emprego para esses indivíduos.

 Plásticos

 O plástico é um material proveniente de resinas geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. Ambientalmente o uso do plástico é considerado problemático pela sua alta durabilidade (estima-se que a degradação natural do plástico necessita de muitos séculos para ocorrer) e grande volume na composição total do lixo (que vem aumentando assustadoramente).

 No município de São Paulo, os plásticos são o segundo elemento mais encontrado no lixo , correspondendo a 23% do peso total dos resíduos encaminhados para os aterros sanitários, o que significa uma parcela muito importante, considerando-se que o plástico é um elemento extremamente leve e de grande volume.

 O consumo de plásticos praticamente dobrou no Brasil, em apenas 7 anos (1991-1998).

 Quando depositados em lixões, os plásticos apresentam risco pela queima indevida e sem controle, que pode resultar em emanações tóxicas na atmosfera. Quando colocado em aterros sanitários, esse material dificulta a compactação do material e prejudica a decomposição dos elementos biologicamente degradáveis.

 A reciclagem do plástico é dificultada pela existência de inúmeros tipos diferentes de resinas plásticas que são incompatíveis entre si e não podem ser misturadas no processo de reciclagem, sob pena de perderem suas qualidades de flexibilidade, resistência ou transparência, entre outras. Por esse motivo, os recicladores de plásticos utilizam-se quase que exclusivamente de matéria-prima advinda de resíduos industriais, pois esse tipo de resíduo é normalmente constituído por um só tipo de resina e não apresenta sujeira ou contaminação.

 O lixo doméstico é formado por todo tipo de resinas plásticas, uma vez que as embalagens e artigos descartados são produzidos com a resina que mais se adequa às suas necessidades específicas de cada produto. Outro elemento complicador para a reciclagem do plástico é o fato de que é muito difícil reconhecer os diferentes tipos de resinas plásticas a olho nu, impossibilitando a separação dos resíduos por leigos. Acrescentem-se a esses fatores o custo muito baixo da matéria-prima virgem e a carga de impostos (que recai em dobro sobre o material a ser reciclado, em comparação com a resina virgem) e o resultado é o seguinte: é quase impossível encaminhar para reciclagem os plásticos separados, pois há pouco interesse econômico da indústria em coletá-los e adquirí-los.

 Se você quer reciclar seus plásticos, verifique antes ONDE vai levá-los e SE o local aceita todos os tipos de plástico ou só alguns. Não vale a pena separar todo seu plástico e depois acabar enviando tudo para o lixo normal, não é mesmo?

 Plásticos recicláveis:

* todos os tipos de embalagens de xampus, detergentes, refrigerantes e outros produtos domésticos; 
* tampas plásticas de recipientes de outros materiais; 
* embalagens de plástico de ovos, frutas e legumes; 
* utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dentes, baldes, artigos de cozinha, etc.

 Plásticos não-recicláveis:

* plásticos (tecnicamente conhecidos como termofixos), usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos; 
* plásticos tipo celofane;
* embalagens plásticas metalizadas, por exemplo, de alguns salgadinhos;
* isopor.

 Vidro

 O vidro é um material proveniente basicamente de matérias-primas como areia, barrilha, calcário e feldspato. É utilizado para a produção de embalagens, vasilhames, vidros planos lisos ( vidro de janelas), cristais, panelas, lâmpadas, miolo de garrafas térmicas e muitos outros artigos.

 O vidro apresenta a vantagem de poder ser reutilizado, pois possibilita sua esterilização, com alto grau de segurança. O uso de embalagens de vidro reutilizáveis foi uma prática ambientalmente adequada muito difundida até poucos anos atrás, quando começou a ser substituída pelas embalagens plásticas ou mesmo de vidro, porém descartáveis.



 
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